segunda-feira, 12 de julho de 2010

Auto realização




As pessoas interpretam, em geral, o mundo sob sua própria ótica. Durante o dia recebemos dezenas, centenas, milhares de estímulos que nos levam a conceituar, classificar, julgar, avaliar, validar ou não uma situação de acordo com aquilo que acreditamos ser verdade, ou seja, vemos o mundo segundo nossa percepção do que é verdade, do que é certo. Vemos o mundo segundo nossa própria lente.

Tendemos a condenar, repelir, repudiar tudo aquilo que acreditamos ser uma ameaça a nós, a nossa empresa, a nossa vida em comunidade ou ainda nossa vida profissional. A princípio parece que o ser humano tem uma tendência forte a autopreservação, uma tendência a estar defendendo com unhas e dentes aquilo que lhe é de interesse, seja sua família, seus amigos, seu emprego, seus produtos, sua empresa.

Até este ponto parece ser relativamente fácil concordar com as afirmações acima.

No entanto, surge um questionamento: se temos todo este ímpeto para defender nossos interesses, qual o motivo de passarmos, às vezes, 8, 10, 12 horas trabalhando, longe das nossas famílias, ou ainda, realizando tarefas, convivendo com pessoas ou enfrentando situações que, muitas vezes, não gostamos ou nos deixam desmotivados, insatisfeitos, nos forçando a realizar nosso trabalho apenas por pura e simples obrigação, para cumprir
tabela como se diz no futebol ?

Será que compensa passar a vida reclamando, criticando outras pessoas – colegas, clientes, chefes, o bispo? Até que ponto cuidamos da nossa própria satisfação? Quanto tempo dedicamos a nossa realização pessoal e profissional? Quantos de nós param cinco minutos por semana para pensar no rumo a ser seguido na vida?

Alguns podem achar que isto é utópico, pura fantasia, irrealista. Observe, no entanto, as pessoas de sucesso, cada uma trilhou um caminho diferente, mas todas têm em comum ao menos um ponto: um forte desejo ou aspiração ou ainda traçaram um rumo para a própria vida. Isto é, são apaixonadas pelo que fazem e buscam sempre serem melhores.




Por que seguir as pegadas deixadas por outras pessoas? Por que seguir o caminho que foi imposto pelas condições da vida? Por que aceitar isto?

Quantas pessoas sonharam ser
técnicos de não sei o quê. Assistente de sabe-se lá o quê. Quantos fizeram cursos superiores em áreas que não tinham afinidade, e justificam com a seguinte frase: não era bem o que eu queria, mas um dia ainda faço aquele que quero.


Até onde me consta, não existe uma lei ou regra que diga que devemos viver fazendo coisas das quais não teremos orgulho mais tarde. É possível sim fazer o próprio caminho. Se ele não existe, o que o impede de criá-lo?

Ah sim...A vida não é bem assim, não é?

Somente posso argumentar que é lamentável. Há uma frase de Leon Tolstoi que diz o seguinte:
Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira. E para complementar uma frase de Constantin Bracusi que diz que As coisas não são difíceis de fazer, o difícil é nos dispormos a fazê-las.

Esqueça esta postura, para quem quer, desculpas não vão faltar. Portanto, se você vê a vida com a lente dos derrotados, desanimados, daqueles que acham tudo tão difícil, comece a se preocupar, afinal, vivemos do passado, ou seja, o que vivemos hoje, em geral, é conseqüência do que fizemos anteriormente.

Você conhece alguém que conseguiu sucesso – e não estou falando necessariamente de dinheiro – reclamando, achando tudo difícil, criticando os outros?

Pois bem, ser ou levar uma vida medíocre é uma questão de opção.
ioli
No entanto, só pode se lamentar aquele que tentou de verdade, até o fim, aquele que deu o seu melhor. Não tenha a ilusão de ser perfeito, nunca atingiremos este
status, no entanto, isto não deve lhe impedir de buscar ser perfeito.

Você quer o quê da sua vida? Como pretende ser lembrado?

Uma coisa é certa: você pode passar a vida chorando, ou pode passar a vida vendendo lenços.

A escolha é sua e de mais ninguém.




Texto de: Fábio Luciano Violin.
Imagem e Postagem: Naturologa, formada pela Unisul, Thaiz Golubov.

domingo, 11 de julho de 2010

Quanto mais colorido melhor!

      Várias cores no prato e mais saúde para você!


Os fitoquímicos são componentes bioativos que colorem as plantas, verduras e legumes. Existem cerca de 5000 diferentes tipos de fitoquímicos, sendo que cada vegetal ou fruta pode conter centenas deles.

Cada cor representa um tipo de fitoquímico, um tipo de vitamina, um princípio ativo que nos ajuda a combater os radicais livres e manter a saúde das nossas células. Por isso separamos os compostos presentes nos alimentos de diferentes cores:

Alimentos de cor laranja (cenoura, abóbora, manga, tangerina)- BIOFLAVONÓIDE – fitoquímico que pode melhorar a retenção hídrica e combater processos inflamatórios;
- Vitamina A - importante para a saúde da pele, cabelos e visão;
- Vitamina C - importante para a formação de colágeno.
Alimentos amarelos-Ricos em vitamina A, beta-caroteno e luteína: importantes para a saúde da pele, cabelos e demais tecidos. A luteína em especial, é importante para a visão e melhora da imunidade;
-Fontes também em vitamina C.


Alimentos vermelhos (maçã, melancia, uva vermelha, caqui, goiaba vermelha framboesa, cereja, pitanga, romã, beterraba, pimentão vermelho, repolho roxo, tomate)- Contém LICOPENO – substância antioxidante, fotoprotetora (protege a pele contra os raios solares) e que se consumida regularmente pode prevenir vários tipos de câncer, principalmente o de próstata.;
- Além de vitamina C e flavonóides, estes últimos capazes de prevenir doenças crônicas como o diabetes e hipertensão;
Os alimentos vermelhos também podem atuar na proteção contra o estresse.


Alimentos verde-escuros (espinafre, couve, brócolis, acelga, alface, salsão, aspargos, ervilha, pepino, couve de bruxelas, pimentão verde,abobrinha, quiabo, vagem, abacate)- Fonte de clorofila que contém muito magnésio, considerado o “maestro dos minerais”, é essencial para um boa absorção do cálcio; além de beta-caroteno, luteína (potentes antioxidantes), folato, vitaminas C e E, ferro, potássio e cálcio;
É imprescindível comer pelo menos um alimento da cor verde-escura todos os dias.

Alimentos brancos (alho, cebola)- Têm ação antifúngica, antitumoral, anti-inflamatória.


ATENÇÃO: Para ter estas ações, o alho deve ser consumido cru (ou ao cortá-lo, deixar descansar por 10 minutos para que as substâncias se tornem ativas).






Além dos fitoquímicos mencionados, há também a CURCUMINA, um antioxidante natural, que age na proteção das células, inclusive na proteção ao DNA contra os radicais livres; além de ter ação anti-inflamatória e anticancerígena. A curcumina pode ser encontrada no açafrão italiano (zafferano).

Para ter saúde, vitalidade e todos os benefícios mencionados acima, é muito importante que você coma frutas e verduras com no mínimo 4 cores diferentes todos os dias.

Quanto mais cor houver no prato seu prato, mais tipos de substâncias que ajudam a combater os radicais livres vão ser ingeridas, pois cada alimento nos dá um tipo diferente de antioxidante. O ideal é que se atinja no mínimo de 3-4 cores diferentes nas refeições principais como café da amanhã, almoço e jantar.


 É importante evitar a monotonia das cores. Caso já tenha pego uma folha verde escura, não perca tempo se esforçando para pegar outra, tente acrescentar cores e não quantidades no seu prato. Ao final da montagem do prato certifique-se que as cores estão variadas, além de mais nutritivo, as cores deixam o prato mais atrativo.

Ouve o conselho e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir ”
                                                                                         Provérbios 19:20 (NVI)

Texto de Ana Carolina C. Carone; Andréia F. Moura; Hannah M. Scielzo, Nutricionistas.


Postado por Naturóloga, formada na Unisul, Thaiz Golubov

sábado, 10 de julho de 2010

Estima e qualidade de vida




ESTIMA E QUALIDADE DE VIDA 



A autoestima pode ser conceituada de várias maneiras, uma delas é a avaliação favorável de si mesmo, e nós fazemos uma uma série de autoavaliações de diferentes aspectos da nossa vida. Assim, é possível ter uma boa autoestima com relação ao nosso trabalho e uma baixa autoestima no que diz respeito à nossa aparência física. A autoestima não é algo que se tem ou não, ela pode ser desenvolvida.

Escutamos muito falar sobre autoestima mas nem sempre é claro o porquê de sua importância. Na realidade, o conceito que a pessoa tem de si mesma influência todas as suas experiências de vida. A construção de uma boa autoestima "não é um remédio para todos os males", mas é indiscutível que sentir-se bem com relação a si mesmo é um ingrediente fundamental para ter força e segurança para enfrentar os novos desafios da vida. Se levarmos em conta que enfrentamos cotidianamente novas situações e que nem sempre nos sentimos confiantes, é útil ter autoestima suficiente para encarar estas mudanças.



Levando-se em conta que o nosso autoconceito pode se modificar em função das nossas experiências, nós temos a responsabilidade e a possibilidade de fazê-los evoluir. Se você deseja fortalecer a sua autoestima, melhorá-la, ou motivar as pessoas que estão ao seu redor, você encontrará vários conceitos e estratégias úteis para este fim desde a maneira que você cuida de seu corpo até mudanças de determinados padrões de pensamentos.


No que diz respeito a seu corpo, prestar atenção em si mesmo é a base da autoestima. Ela amplia a autoconsciência e é também fundamental para a saúde. A cada momento, o corpo nos dá um feedbacksobre nosso estado. Neste sentido, passamos a entender o quão importante é prestar atenção em nós mesmos, em nosso corpo, em nossas experiências e, sobretudo, em nosso momento atual. A conexão estabelecida entre o corpo e a mente leva-nos a seguinte conclusão: você não pode criar a expectativa de se sentir bem se ignorar as necessidades do seu corpo.

No que se refere aos nossos pensamentos, nós os utilizamos para criamos determinados hábitos para interpretar e perceber a realidade. A boa notícia é que se os seus pensamentos desencadeiam sentimentos que minam a sua autoestima, isto não passa de um péssimo hábito que pode ser mudado. É importante conhecer estes padrões de pensamento e hábitos para avaliar como podemos ter novas e melhores opções de perceber a realidade.



Outro conceito fundamental para a manutenção da autoestima é a assertividade. Ter um comportamento assertivo significa tomar as suas próprias decisões sobre o que você irá ou não fazer e aceitar as consequências e a responsabilidade pelo seu comportamento. Ser assertivo supõe ser autêntico e estar disposto a defender as suas idéias de maneira clara e em contextos apropriados. Com autoestima você tem confiança para ser você mesmo e ser capaz de se expressar de acordo com suas próprias opiniões. Exprimir com clareza os seus desejos e necessidades não garante que você seja sempre bem-sucedido, mas é um meio de fortalecer a sua auto-estima na medida em que você passa a assumir o controle de sua própria vida, de acordo como os seus próprios padrões e não com os dos outros. Neste sentido, aprender algumas técnicas de assertividade pode fortalecer muito sua autoestima.

Aprender a lidar com críticas também é uma forma de manter a sua autoestima equilibrada. Quando o perfeccionismo é levado ao extremo, ele se torna um inimigo da autoestima: você procura seguir padrões irreais, está constantemente se desvalorizando e nunca sente que o que pensa ou faz está suficientemente bom. Abstraindo-se as reações emocionais que as críticas podem provocar, o que fere a nossa autoestima não é só a avaliação em si, mas também a forma como ela é feita. Na grande maioria das vezes, as críticas são feitas sem o menor tato ou habilidade e podemos ser pegos de surpresa quando menos esperamos. Neste sentido, quando se trata de críticas é útil dissociar o conteúdo da crítica da forma que ela está sendo que a crítica é apresentada.


VIOLIN, Fábio Luciano. Auto-satisfação. Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Auto%20Satisfacao.htm>. Acesso em: 25 mar. 2008.



Postado pela Naturóloga, formada Unisul, Thaiz Golubov.