sábado, 10 de julho de 2010

Estima e qualidade de vida




ESTIMA E QUALIDADE DE VIDA 



A autoestima pode ser conceituada de várias maneiras, uma delas é a avaliação favorável de si mesmo, e nós fazemos uma uma série de autoavaliações de diferentes aspectos da nossa vida. Assim, é possível ter uma boa autoestima com relação ao nosso trabalho e uma baixa autoestima no que diz respeito à nossa aparência física. A autoestima não é algo que se tem ou não, ela pode ser desenvolvida.

Escutamos muito falar sobre autoestima mas nem sempre é claro o porquê de sua importância. Na realidade, o conceito que a pessoa tem de si mesma influência todas as suas experiências de vida. A construção de uma boa autoestima "não é um remédio para todos os males", mas é indiscutível que sentir-se bem com relação a si mesmo é um ingrediente fundamental para ter força e segurança para enfrentar os novos desafios da vida. Se levarmos em conta que enfrentamos cotidianamente novas situações e que nem sempre nos sentimos confiantes, é útil ter autoestima suficiente para encarar estas mudanças.



Levando-se em conta que o nosso autoconceito pode se modificar em função das nossas experiências, nós temos a responsabilidade e a possibilidade de fazê-los evoluir. Se você deseja fortalecer a sua autoestima, melhorá-la, ou motivar as pessoas que estão ao seu redor, você encontrará vários conceitos e estratégias úteis para este fim desde a maneira que você cuida de seu corpo até mudanças de determinados padrões de pensamentos.


No que diz respeito a seu corpo, prestar atenção em si mesmo é a base da autoestima. Ela amplia a autoconsciência e é também fundamental para a saúde. A cada momento, o corpo nos dá um feedbacksobre nosso estado. Neste sentido, passamos a entender o quão importante é prestar atenção em nós mesmos, em nosso corpo, em nossas experiências e, sobretudo, em nosso momento atual. A conexão estabelecida entre o corpo e a mente leva-nos a seguinte conclusão: você não pode criar a expectativa de se sentir bem se ignorar as necessidades do seu corpo.

No que se refere aos nossos pensamentos, nós os utilizamos para criamos determinados hábitos para interpretar e perceber a realidade. A boa notícia é que se os seus pensamentos desencadeiam sentimentos que minam a sua autoestima, isto não passa de um péssimo hábito que pode ser mudado. É importante conhecer estes padrões de pensamento e hábitos para avaliar como podemos ter novas e melhores opções de perceber a realidade.



Outro conceito fundamental para a manutenção da autoestima é a assertividade. Ter um comportamento assertivo significa tomar as suas próprias decisões sobre o que você irá ou não fazer e aceitar as consequências e a responsabilidade pelo seu comportamento. Ser assertivo supõe ser autêntico e estar disposto a defender as suas idéias de maneira clara e em contextos apropriados. Com autoestima você tem confiança para ser você mesmo e ser capaz de se expressar de acordo com suas próprias opiniões. Exprimir com clareza os seus desejos e necessidades não garante que você seja sempre bem-sucedido, mas é um meio de fortalecer a sua auto-estima na medida em que você passa a assumir o controle de sua própria vida, de acordo como os seus próprios padrões e não com os dos outros. Neste sentido, aprender algumas técnicas de assertividade pode fortalecer muito sua autoestima.

Aprender a lidar com críticas também é uma forma de manter a sua autoestima equilibrada. Quando o perfeccionismo é levado ao extremo, ele se torna um inimigo da autoestima: você procura seguir padrões irreais, está constantemente se desvalorizando e nunca sente que o que pensa ou faz está suficientemente bom. Abstraindo-se as reações emocionais que as críticas podem provocar, o que fere a nossa autoestima não é só a avaliação em si, mas também a forma como ela é feita. Na grande maioria das vezes, as críticas são feitas sem o menor tato ou habilidade e podemos ser pegos de surpresa quando menos esperamos. Neste sentido, quando se trata de críticas é útil dissociar o conteúdo da crítica da forma que ela está sendo que a crítica é apresentada.


VIOLIN, Fábio Luciano. Auto-satisfação. Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Auto%20Satisfacao.htm>. Acesso em: 25 mar. 2008.



Postado pela Naturóloga, formada Unisul, Thaiz Golubov.

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